Na sociedade em geral, um relacionamento tido como ideal consiste em um homem e uma mulher, sendo o homem responsável pela família e pelas decisões, ou, na melhor das hipóteses, a mulher tendo a mesma opinião no relacionamento. Qualquer outra forma de ser desse relacionamento é considerada estranha, suja e condenável. Mas tem muitas pessoas, que simplesmente não se encaixam nesse molde monogâmico e dominante. Elas querem mais e precisam mais para ser verdadeiramente felizes e satisfeitas em suas vidas, tanto na questão sexual quanto na pessoal. Esse desejo, que leva a um envolvimento com mais de uma pessoa, é a razão pela qual tantas pessoas se voltam para as comunidades liberais, pois existem muitos tipos diferentes de relacionamentos nestas comunidades, além da simples convivência de um homem e uma mulher. Essas novas formas de se relacionarem dão às pessoas a liberdade de viver a vida como bem entenderem, permitindo que elas se envolvam no tamanho e no tipo de relacionamento que realmente desejam. As mulheres se beneficiam especialmente da liberdade que um relacionamento liberal pode lhes oferecer, pois muitos desses novos tipos de relacionamentos as colocam diretamente no comando de seus próprios destinos e da situação, tendo ela a oportunidade de realizar suas fantasias sexuais e passar por cima de preconceitos, tabus e convenções machistas. Um desses tipos de relacionamentos é o casamento Cuckold (Corno), onde o marido dá à mulher absoluta liberdade e total poder, e que pode leva-la à verdadeira satisfação de uma maneira que um emparelhamento monogâmico não pode. Um casamento Cuckold é onde a mulher é realmente livre e dona de si tendo um marido para cuidar dela. Monogamicamente falando uma mulher deve total fidelidade, respeito e submissão ao seu esposo, não cabendo a ela nem a prerrogativa do contraditório, essa é a essência do casamento monogâmico pautado nas religiões cristãs e não cristãs, mas eis que chega uma janela chamada de relacionamento liberal ele embarca nessa aventura e se surpreende como ela mesma pode ter prazeres que há muito lhe foram negados e como ela pode ser eficiente como mulher e muitas se escandalizam e outras literalmente goza tendo uma visão diferente ao sentar-se agora do outro lado da vida e tendo o homem que devia mandar em seu destino ajoelhando-se aos seus pés. Muitas mulheres, como eu já disse não conseguem vencer a barreira do machismo que foi implantada sutilmente por séculos e séculos em sua alma e acha isso abominável, umas até brigam contra as suas próprias vontades, mas a religiosidade é quase sempre mais forte e apenas um número muito pequeno de mulheres se dá esse presente, assumindo as rédeas do seu destino e dominado o seu casamento. Tem aquelas que se submetem por prazer e vivem felizes sendo submissas dos seus homens, mas tudo de forma consensual, mas a grande maioria das mulheres é mesmo; é refém de uma sociedade machista massacradora de alma e negacionista da sexualidade e do prazer feminino.
Texto adaptado por Franco Donasc
Uau
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